14 de fevereiro de 2021

BESTEIRO DIXIT...

 

 Todas as hipóteses em aberto…

 

Não é aceitável escrever ou renomear a proveniência do vírus que nos chegou da China, como o “vírus chinês”, devemos nos limitar ao seu nome comum. Embora concorde com essa opinião, mas tudo depende do alcance que se pretende atingir.  Mas também não será aceitável escrever a estirpe inglesa, ou sul-africana, ou brasileira que afirmam que é mais mortífera, porque foram “variantes” que o vírus aproveitou para continuar ativo.  Cada vez mais parece que estamos reféns das palavras e já não basta um dicionário para escrevermos melhor na nossa língua, mas temos que ter outro para saber, o que nessa altura é correto escrever, porque muda ao sabor do tempo e dos conceitos. Assim, ao procedermos dessa forma evitamos sermos acusados de tudo e mais alguma coisa. Porque deveríamos saber que mais importantes que as palavras são os atos, esses sim fazem a diferença, porque falar sem ação é o deserto.

Já passou mais de um ano e finalmente uma equipa de investigadores da OMS entrou na China para verificar como surgiu e se desenvolveu o vírus. Mesmo assim, a sua circulação teve algumas restrições. Gostava é de compreender o que se vai encontrar após um ano? Mas o que interessa mesmo e não deixa de ser bastante preocupante é que a OMS declara que, neste momento, estão em aberto todas as hipóteses para origem do vírus, mesmo aquela mais descartada e improvável: a origem num laboratório.  

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