Todas as hipóteses em aberto…
Não é aceitável escrever
ou renomear a proveniência do vírus que nos chegou da China, como o “vírus
chinês”, devemos nos limitar ao seu nome comum. Embora concorde com essa
opinião, mas tudo depende do alcance que se pretende atingir. Mas também não será aceitável escrever a
estirpe inglesa, ou sul-africana, ou brasileira que afirmam que é mais
mortífera, porque foram “variantes” que o vírus aproveitou para continuar
ativo. Cada vez mais parece que estamos reféns
das palavras e já não basta um dicionário para escrevermos melhor na nossa
língua, mas temos que ter outro para saber, o que nessa altura é correto
escrever, porque muda ao sabor do tempo e dos conceitos. Assim, ao procedermos
dessa forma evitamos sermos acusados de tudo e mais alguma coisa. Porque
deveríamos saber que mais importantes que as palavras são os atos, esses sim
fazem a diferença, porque falar sem ação é o deserto.
Já passou mais de um ano
e finalmente uma equipa de investigadores da OMS entrou na China para verificar
como surgiu e se desenvolveu o vírus. Mesmo assim, a sua circulação teve
algumas restrições. Gostava é de compreender o que se vai encontrar após um
ano? Mas o que interessa mesmo e não deixa de ser bastante preocupante é que a
OMS declara que, neste momento, estão em
aberto todas as hipóteses para origem do vírus, mesmo aquela mais descartada e
improvável: a origem num laboratório.
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