11 de julho de 2020

SINTÉTICO DO CAMPO DA CORTE - Capítulo 3

Então, mas quem é o centenário? 


Vamos esclarecer, quem fez cem anos, ou seja, quem foi centenário e mereceu todos os encómios, foi o Besteiros Futebol Clube, por essa razão, tem de ser e deveria ser uma parte envolvida na decisão do sintético, mesmo tendo em consideração a infraestrutura e sobretudo prazos. O terreno é pertença da freguesia de Campo de Besteiros em que a entidade administrante é a Junta de Freguesia que tem os seus representantes, devidamente eleitos, mas o homenageado é o Besteiros Futebol Clube, que foi desapossado do seu campo, o campo da Neuza, digo, do seu campo. Assim seja, seria curial, o Besteiros Futebol Clube, isto é, a direção, associados estarem a par das démarches, termo francês, mas que podemos resumir, o que se fez, o que se pretende fazer, ou seja, o ponto da situação. Assim, quem vai jogar e tem projeto para utilização do sintético é o Besteiros, que desde há muito batalhou por ele, que saiba não a Junta de Freguesia.

Mereceu louvor o Besteiros Futebol Clube, mereceu a presença até do senhor secretário de Estado da Juventude e Desporto Dr. João Paulo Rebelo que muitos nos honrou a nós besteirenses e nessa hora, manifestou a sua disponibilidade em apoiar esta obra, entenda-se, o sintético. Mais tarde, o Presidente da Câmara Municipal de Tondela deu a notícia, deu o presente, ao Besteiros Futebol Clube da instalação do sintético. Obviamente, até poderíamos colocar a hipótese por comodato, de ser entregue administração ao Besteiros Futebol Clube do terreno, por um período de cinquenta anos, mas diga-se situação que não teria interesse nenhum, neste momento.

Sabemos quem muito lutou pelo sintético foram as direções que se sucederam no Besteiros Futebol Clube, sempre foi uma bandeira, uma causa, um objetivo, uma razão, um lamento, para alguns considerado utópico. Mesmo “nós” que não somos nada, muitas vezes, o escrevemos, na Folha de Tondela, ou aqui, neste espaço, ou o afirmámos em plena voz, nas próprias assembleias do Besteiros, da importância do sintético. Curiosamente, “nós” abordámos esse assunto, antes até de existir, algum no concelho, entenda-se, o sintético. Isso está escrito, obviamente que outros já tinham pensado, até de certeza, falado, antes do ovo ser ovo, ou da galinha ser galinha. 

Era importante e já sem ironia que houvesse luz sobre o assunto, os prazos fossem cumpridos e o sonho fosse realizado.

                                                                Joaquim Calheiros  


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