De um artigo que escrevi e o qual mereceu muitas
visitas no blogue, sobre a importância da retaguarda no combate ao fogo da
Serra do Caramulo vi publicadas opiniões, outras pseudo-notícias
a enaltecer papeis, ou tentar diminuir outros…quando o que estava em questão é
o agradecer o papel nobre dos Bombeiros e a sua capacidade em superar as
dificuldades.
Agora no concreto. Se o primeiro-ministro fosse
acompanhado por assessores, sim assessores a sério e não “seres imberbes” da
política, e se soubessem dos procedimentos de um combate a um fogo, deveria ter
visitado os Bombeiros Voluntários responsáveis pela logística que é sempre, a
associação de Bombeiros da área onde infelizmente decorre o fogo. E de certeza,
se constatasse o fardamento dos Bombeiros no combate a um fogo, aí verificava
que aquele vestuário que traziam vestido, não serve para rigorosamente nada,
muito menos para os proteger de um fogo. E aí sim, urgia dotar os bombeiros com
vestuário adequado. Isso era importante.
Outro aspeto importante é a proteção civil
concelhia, principalmente o seu papel, a disponibilidade dos equipamentos
comunitários, e outras áreas de atuação…e sobretudo de prevenção.
Em relação a isso, gostei de ouvir, hoje, a
entrevista ao Dr. José António de Jesus sobre o plano de recuperação da mancha
verde do Caramulo. Palavras sábias e ponderadas de quem sabe o que faz.
Outra coisa, como é que dois criminosos deitam o
fogo deslocando-se numa motorizada, segundo os jornais, e ao mesmo tempo uma
grande mancha florestal não se encontra vigiada, numa altura em que o país se
encontrava em alerta laranja?
Não basta ser solidário com os Bombeiros por
palavras, mas também por atos. Lutar ao lado deles para que sejam dotados de fardas
adequadas ao combate aos fogos, de seguros que garantam outras condições de
assistência, de meios para que o combate aos incêndios seja mais eficaz.
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