À noite
Tudo à noite é diferente!
Tudo dorme no enorme silêncio
Onde a melancolia é a protagonista
E a solidão o figurante.
Nesta cena bem montada
A tristeza está de mão dada à agonia
Onde o medo é o vilão
E a coragem a vítima.
Depois, chega o dia
E logo a peça acaba
Esperando pela noite
Nos cantos e recantos escondidos
Da luz do dia.
Maria Inês Duarte
Nenhum comentário:
Postar um comentário