9 de maio de 2010

ESCRITOS DE BESTEIROS

ALGUMAS FONTES DO VALE DE BESTEIROS
A água é fundamental na nossa vida, por isso todos temos o dever de contribuir com a nossa acção para a sua conservação, porque não há vida sem água.
A água é um património comunitário, por isso não deveria ser alvo de lucro nem de especulação de privados. Cada um de nós tem o dever de a economizar e de a utilizar com cuidado e evitar a alteração da sua qualidade.
Não vamos aqui enumerar as vantagens da água, mas devemos estar conscientes que corre-se o risco senão adoptarmos outra atitude de estarmos rodeados de água mas sem poder bebê-la.
No sentido de nos alertar, de nos recordar, transportamos para aqui imagens de fontes da freguesia de Campo de Besteiros. Fontes do nosso imaginário, onde muitos mataram a sua sede, outros foram com os seus cântaros abastecerem-se, onde alguns namoros começaram. Contam-se histórias, recordam-se momentos vividos. Em nenhuma se encontra o dístico de imprópria para consumo, penso que é verdade a sua pureza, a sua limpidez, a sua qualidade. Refresca as “gentes” do Vale, do famoso Vale de Besteiros, por vezes esquecido, outras vezes lembrado, alargando os seus limites. O Vale de Besteiros, terra de eleição, de conjugação paisagística, entre a montanha e o rio, aquela margem do Cris, com um micro-clima próprio a permitir os laranjais de uma qualidade incomparável.

Na década de sessenta, numa deslocação de um importante governante português, na altura a estas bandas, pôde ler no Alto do Coelhoso, a frase "Bem-vindo ao Vale de Besteiros", o mesmo, já tinha passado por Tondela, mas aqui é que era a porta do Vale, assim se escreveu, assim é, mas alguns querem reescrever essa história.

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