DEMOCRACIA VS DEMOCRACIA

As questões democráticas deixam-nos muito intrigados. Mas quem é que estamos a eleger? São os deputados, ou a escolher o primeiro ministro?
Alguém sabe quem são os deputados candidatos à assembleia da república? Fala-se agora, no chamado voto útil. Estava convencido de que cada voto era útil, mas pelos vistos alguns são mais úteis do que outros. Este sistema eleitoral português tem, mesmo de ser revisto, porque cada vez mais se perde a ligação aos deputados e à assembleia da república. Porque em relação a maiorias absolutas, estamos conversados. Não se sabe mesmo governar em Portugal com maiorias absolutas. Começam logo com tiques de autoritarismo e de asfixia democrática. Então, assistimos como sempre o ataque sistemático às profissões pensantes que poderão colocar em causa essas maiorias absolutas.
Mas não fosse o motivo deste artigo. Escolhemos deputados que sejam independentes e defendam os interesses dos portugueses, ou simplesmente deputados que obedeçam à voz do dono?
Um deputado de Viseu, do qual não se conhece antes do 25 de Abril, nada de relevante, falava de 1928 e apresentou uma citação desse tempo e referiu o primeiro ministro da altura. Tão proeminente deputado esqueceu-se que naquele período ainda não estava instituído o Estado Novo, nem António Oliveira Salazar era Presidente do Conselho de Ministros, mas sim ministro das Finanças. Se não sabe, porque não pergunta. Ah deve ser da asfixia democrática.
Alguém sabe quem são os deputados candidatos à assembleia da república? Fala-se agora, no chamado voto útil. Estava convencido de que cada voto era útil, mas pelos vistos alguns são mais úteis do que outros. Este sistema eleitoral português tem, mesmo de ser revisto, porque cada vez mais se perde a ligação aos deputados e à assembleia da república. Porque em relação a maiorias absolutas, estamos conversados. Não se sabe mesmo governar em Portugal com maiorias absolutas. Começam logo com tiques de autoritarismo e de asfixia democrática. Então, assistimos como sempre o ataque sistemático às profissões pensantes que poderão colocar em causa essas maiorias absolutas.
Mas não fosse o motivo deste artigo. Escolhemos deputados que sejam independentes e defendam os interesses dos portugueses, ou simplesmente deputados que obedeçam à voz do dono?
Um deputado de Viseu, do qual não se conhece antes do 25 de Abril, nada de relevante, falava de 1928 e apresentou uma citação desse tempo e referiu o primeiro ministro da altura. Tão proeminente deputado esqueceu-se que naquele período ainda não estava instituído o Estado Novo, nem António Oliveira Salazar era Presidente do Conselho de Ministros, mas sim ministro das Finanças. Se não sabe, porque não pergunta. Ah deve ser da asfixia democrática.
Nenhum comentário:
Postar um comentário