25 de abril de 2021

25 de abril sempre!

 


O 25 de abril é meu, é teu, é nosso, é de todos. Que ninguém ouse de se achar “dono” dele, embora alguns o pensem e como “donos” que se consideram assim se comportam. 25 de abril devolveu-nos a liberdade, mas não se ficou por aí, permitiu a Portugal encontrar o seu lugar na Europa, mas este país de alma lusitana deve orgulhar-se sempre do seu papel que desempenhou ao longo da História. 

Gosto de escrever 25, não só de abril, mas também o de novembro, que nos devolveu a plena democracia, a plena liberdade. Ser livre não se exprime somente por palavras, mas sente-se, vive-se como aquelas sensações únicas, sem saudosismos, sem barreiras, mas com memórias. Ser livre é ter direito à livre expressão, o direito ao voto e outros direitos, sobretudo a igualdade, infelizmente, ainda estamos longe da equidade.  

Cresci com a revolução que me apanhou nos 11 anos, nunca precisei de reescrever a minha História, sempre soube o que é democracia e “democracia”, mas vi com este tempo, o horizonte abrir-se, o “sol” a brilhar e não pairava por trás da Serra do Caramulo o monstro da guerra colonial.

Se vivemos em plena democracia? Parece que sim, mas experimentem exercer o vosso direito ao espírito crítico, a defender a verdade, o património, a cultura e depois venham aqui dizer-me ao ouvido, qual a impressão que ficaram. Apesar de tudo e de todos, ainda continuamos a caminhar para a liberdade, a justiça, a saúde, a educação. 25 de abril, sempre!

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