O 25 de abril é meu, é
teu, é nosso, é de todos. Que ninguém ouse de se achar “dono” dele, embora
alguns o pensem e como “donos” que se consideram assim se comportam. 25 de
abril devolveu-nos a liberdade, mas não se ficou por aí, permitiu a Portugal
encontrar o seu lugar na Europa, mas este país de alma lusitana deve
orgulhar-se sempre do seu papel que desempenhou ao longo da História.
Gosto de escrever 25, não
só de abril, mas também o de novembro, que nos devolveu a plena democracia, a
plena liberdade. Ser livre não se exprime somente por palavras, mas sente-se,
vive-se como aquelas sensações únicas, sem saudosismos, sem barreiras, mas com
memórias. Ser livre é ter direito à livre expressão, o direito ao voto e outros
direitos, sobretudo a igualdade, infelizmente, ainda estamos longe da equidade.
Cresci com a revolução
que me apanhou nos 11 anos, nunca precisei de reescrever a minha História,
sempre soube o que é democracia e “democracia”, mas vi com este tempo, o
horizonte abrir-se, o “sol” a brilhar e não pairava por trás da Serra do
Caramulo o monstro da guerra colonial.
Se vivemos em plena
democracia? Parece que sim, mas experimentem exercer o vosso direito ao
espírito crítico, a defender a verdade, o património, a cultura e depois venham
aqui dizer-me ao ouvido, qual a impressão que ficaram. Apesar de tudo e de todos,
ainda continuamos a caminhar para a liberdade, a justiça, a saúde, a educação.
25 de abril, sempre!
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