27 de setembro de 2017

Besteiros F.C., noventa oito anos, a caminho dos Cem!




Já foram muitas as vezes que escrevi, para mim, o Besteiros Futebol Clube é o melhor clube do mundo, porque é o clube da minha terra. Este clube representa de forma completa o ser besteirense. Faz parte de nós, da nossa maneira de ser, da nossa maneira de não aceitar imposições, mas como representante do espírito besteirense de momentos muito bons, outros momentos nem por isso, em que se perde a dinâmica.
Noventa e oito anos, num ano em que regressa o futebol sénior, que transporta sempre consigo mais emoção, mais interesse, mais sentido ao clube, que continua a ser o melhor clube do mundo, porque é o clube da nossa terra!
Hoje, verificamos a fraca disponibilidade para servir as associações, há cem anos essa disponibilidade existia, e sobretudo era a única forma de abalar o quotidiano; a única forma de desamarrar as teias urdidas pelo estigma da interioridade, da ausência de um futuro risonho nos horizontes e sobretudo a ausência de condições para prática do pontapé na bola. Eles conseguiram contra tudo e contra todos. O sentido de grupo, o sentido de pertencer a um conjunto de pessoas era bastante forte, juntando esforços, desenvolvendo sinergias venciam as dificuldades, e desse desejo surgia a motivação para contraria-las, derrubar obstáculos fossem eles quais fossem. Grande feito daqueles besteirenses na vontade, no desejo de criar um clube de futebol, neste caso, o Besteiros Futebol Clube não foi somente o objetivo de criar um grupo onde pudessem dar uns pontapés na bola, que na altura, como hoje era a modalidade da moda, que veio dos grandes centros para o mundo rural.
Ontem como hoje, o Besteiros é o melhor clube do mundo, porque é o clube da minha terra, é o clube do Avelar, do Baltazar, do Américo, do Jaime Ferreira, do Hilário, do Afonso, do João Almiro, do Joaquim Pelado, do Bernardino Guiné, da Alzira Peixoto, do Artur Adão, do António Tavares, do Samuel, do Belmiro, do Jorge, do Evaristo, do Galo, do Paulo, do Castanheira, do António Augusto, do Niza, do Tavares e de muitos outros, tantos que a memória não abarca que deram o seu sangue, suor e lágrimas para que as cores alvi-rubras conseguissem sempre os seus objetivos. 

Parabéns Besteiros a caminho dos cem! Vamos lá Besteiros!

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