As Obras na Avenida Dr. Afonso Costa motivo de reportagem no Jornal de Tondela e Emissora das Beiras...
O Jornal de Tondela de 23 de janeiro traz uma excelente
reportagem sobre as dificuldades criadas aos habitantes, e sobretudo aos
comerciantes de Campo de Besteiros, bem como a todos aqueles que circulam pela
“bela adormecida”. As obras que se tem prolongado no tempo, muitas vezes por
inação, apresenta também um problema estrutural que urge resolver. Segundo o
presidente da Câmara Municipal, José António de Jesus parte da avenida vai ter
o trânsito interrompido para solucionar a existência de um piso “demasiado
argiloso”, e pretendem que o mesmo possa ser substituído. Também refere que é
intenção do município fazer uma reunião conjunta com os comerciantes e
prestadores de serviços para serem informados das intervenções que se vão
seguir.
Uma das queixas decorrentes é o estreitamento da via,
situação que não se compreende sendo mesmo bastante difícil de aceitar. Mas
isso, como é usual dizer-se deveria ter-se discutido e analisado antes, mas
ainda poderá ser possível de retificar-se. Pelo menos esperamos. Sabemos que
não se pode agradar a gregos e a troianos, mas algumas das soluções para
avenida Dr. Afonso Costa deveriam ter sido diferentes, mas quanto a isso cabe
aos técnicos pronunciar-se. Principalmente nada se ouviu aquando da apresentação
pública das obras realizar, mas também, na altura, não foi solicitada a opinião
dos presentes na sala.
Nesta reportagem também foram ouvidos o presidente da Junta
de freguesia de Campo de Besteiros e dois representantes dos comerciantes e
prestadores de serviços que têm sido afetados por toda esta situação. Todos
manifestaram o seu descontentamento com a situação que se tem prolongado no
tempo com as consequências bastante adversas para quem possui uma casa comercial
aberta. Os clientes “fogem” para outras paragens, ou nem sequer passam na
avenida que sempre atraiu os besteirenses. Uma obra que podia ser de sonho
tornou-se um pesadelo.
Deve-se salientar a abertura manifestada pelo Presidente da Câmara
para a resolução do problema e sobretudo a intenção manifestada da realização
de uma reunião para informar as intervenções que irão decorrer.
Agora custa-me compreender como se realiza uma intervenção,
sem antes se estudar a morfologia do terreno. Mas isso são contas de outro
rosário.
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