Parece que estamos em
dois países diferentes. O país do governo, o país do défice, da austeridade
violenta, o país onde as pessoas são números, ou melhor meros contribuintes,
onde todas as ações visam diminuir o Estado Social e deixar as pessoas ao
abandono. Ao mesmo tempo, temos o país dos municípios, o país da palavra amiga,
onde a preocupação social não é palavra vã, o país da iniciativa, o país onde
cada pessoa é uma pessoa. Vemos isso em Tondela, como vemos noutras autarquias
do país. O mesmo país, duas realidades diferentes, quando já se fala num
aligeirar das metas, depois de erros sucessivos. Fala-se também como por
exemplo na discriminação positiva em relação às EX-SCUTS com a diminuição dos
preços de circulação de acordo com o índice de desenvolvimento de cada região.
Mas demorou tempo até compreender. Pelos vistos, o governo não é surdo, mas é
um pouco duro de ouvido.
Agora soube-se que o
modelo que sustentou a austeridade estava errado, situação descoberta por um
aluno americano de 28 anos, relatada pelo Expresso. E esta?
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