O TI Zé
Augusto já sabia, porque a primeira decisão, a do ano passado tinha ido nesse
sentido. Até o presidente sabia ao pedir a verificação pelo tribunal
constitucional. Mas se toda gente sabia, porque se viola de forma consciente a
Constituição e depois utiliza-se isso como bode expiatório de todos os males? O
Ti Zé tem um nome para isso, incompetência de quem nunca acertou uma previsão.
Incompetência de quem não promove políticas de desenvolvimento da economia, e
quando se verifica na cobrança de impostos, no primeiro trimestre uma diferença
de três milhões, quando o “rombo” provocado pelas medidas reprovadas pelo
Tribunal é de 1,7 milhões.
Por isso
apesar da simpatia que o ti Zé nutre pelo Passos Coelho, apesar de não ver uma
alternativa é hora de fazer as malas, é hora de responsabilizar o ministro das
finanças pelos erros que cometeu, e não premiá-lo com medidas salazaristas de
controlar todas as despesas. Isso não se usa num país democrático.
Já agora
quem “viola” de forma consciente a lei fundamental de um país, que medidas
deveriam ser aplicadas a essas pessoas?
Para se
viver num estado democrático são necessárias duas premissas: a existência da
soberania popular expressa pelo direito de voto, neste caso legitima este
governo e o primado da lei. Nesta segunda premissa, o governo com o orçamento
desrespeitou a lei fundamental do país, a Constituição de forma deliberada e
numa situação destas deveria ser já demitido. Sim, demitido.
É hora de dizer basta a muita coisa, porque calar é pactuar.
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