24 de fevereiro de 2013

HOJE ESCREVO EU..."A CANÇÃO É UMA ARMA..."

A CANÇÃO É UMA ARMA...
A canção é uma arma de luta, de demonstração de desagrado, de frustração. É uma arma, é mesmo um protesto original, mas não poderá descambar em insultos, em provocações, porque nesse caso estamos ultrapassar os limites da nossa liberdade individual.
Ouvir “Grândola, Vila Morena” é relembrar tempos idos, do sabor recente da liberdade, mas também de excessos que poderiam ter conduzido o país para o descalabro de uma “democracia” tipo, na altura do leste europeu.   
Temos o direito de demonstrar a nossa desilusão contra muitas das medidas tomadas pelo governo, que muitas vezes se esquece que as pessoas não são números, mas sim pessoas que sofrem com o desemprego, com a mesa vazia, com as dívidas com as angústias de um futuro sombrio.
Também devemos compreender que encontramos num atoleiro para o qual fomos arrastados, não por este governo, mas sim por outros que com medidas insanas nos conduziram a esta situação. Saber sair desta situação é uma missão árdua que tem de contar com todos, mas que alguém nos explique de forma clara, porque tantos sacrifícios. Que alguém explique e demita de forma clara quem nunca deveria ter exercido funções governamentais. Que não seja a diferença de um “de”, ou de um “da”, porque é mais uma “canelada” na democracia cada vez mais deturpada.
Só todos juntos poderemos sair onde estamos, mas não é com cartas, mas sim com actos, com propostas, com ação, porque devemos ter memória e não esquecer quem foram os ´”últimos” condutores para este descalabro.
Sim a canção é uma arma, mas sem punhos fechados, porque quem visita um pais europeu do leste sabe para onde os conduziram esses punhos fechados. Antes de mão abertas, uma cheia de nada, outra de coisa nenhuma mas com vontade de trabalhar.

Nenhum comentário:

-------------------------------Um baú de histórias e memórias--------------------------------