27 de julho de 2010

A Ti...

Ouvia deliciado aquelas histórias das viagens a pé desde o Pereiro com uma junta de Bois. Bem longe que obrigava o regresso a prolongar-se pela noite dentro. Bebia as tuas palavras, que formavam o meu ser, o meu gosto pela História. Todas eram reais.
Eras o meu herói, o meu guia, o meu norte. Aprendi contigo o valor da palavra que hoje custa ver que a mesma se dá por tudo e por nada, mas sem a mínima intenção de a cumprir. Homem simples, de gostos simples, uma forma de estar muito própria, amigo do seu amigo.
Passam, hoje doze anos, doze longos anos. Que saudade…

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