A FONTE DO BICO

Entrámos na máquina do tempo e aterrámos em Fevereiro de 1937. Ao deambular pela terra que é por direito próprio o coração do Vale de Besteiros, vimos que como sempre é uma terra que “precisa de muitos melhoramentos”. Lutava-se para que a “Câmara Municipal apoiasse a construção de dois fontanários, um na bifurcação das entradas Caramulo -S. Tiago, e outro no bairro novo”. Falava-se também, na recuperação de um fontanário para o Seixo, junto ao portão da Quinta, onde já tinha existido uma pequena fonte.
Esta luta continuou meses e meses a fio sem conseguir realizar os seus desejos. Escrevia, em pleno Inverno, o correspondente de Campo de Besteiros que “os habitantes desta linda vila estão a morrer à sede”.
Quem luta sempre alcança e o Ministro das Obra Públicas “assinou uma portaria que atribuía a comparticipação de 16.875$00 para o abastecimento de água à Vila de Besteiros”.
Mas como sempre aconteceram algumas contrariedades, tendo sido o projecto colocado em causa. A população uniu-se em grande número e conjuntamente com a Junta de freguesia lutou pelas suas pretensões.
As obras do abastecimento de água custaram 28.879$00. Surgia assim, a linda fonte do Bico que sempre foi um maravilhoso cenário para fotografias. Nesta fonte muitas gargantas sequiosas beberam, muitos namoros começaram. Faz parte da nossa história, da nossa memória. No seu largo danças e cantares marcarem gerações. A nossa fonte.

Quem luta sempre alcança e o Ministro das Obra Públicas “assinou uma portaria que atribuía a comparticipação de 16.875$00 para o abastecimento de água à Vila de Besteiros”.
Mas como sempre aconteceram algumas contrariedades, tendo sido o projecto colocado em causa. A população uniu-se em grande número e conjuntamente com a Junta de freguesia lutou pelas suas pretensões.
As obras do abastecimento de água custaram 28.879$00. Surgia assim, a linda fonte do Bico que sempre foi um maravilhoso cenário para fotografias. Nesta fonte muitas gargantas sequiosas beberam, muitos namoros começaram. Faz parte da nossa história, da nossa memória. No seu largo danças e cantares marcarem gerações. A nossa fonte.
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