César de Matos - O Internacional Esquecido!!!
César de Matos é o primeiro em baixo do lado esquerdo
Voltando a outra vez ao tema de César de Matos, o internacional português olímpico que se distinguiu nos finais dos anos vinte. Jogador do Belenenses fez parte integrante da sua história. Várias vezes internacional por Portugal, sempre titular distinguia-se pela forma como disputava os lances. Jogava a meio campo e salientava-se pela sua qualidade de passe, proporcionando inúmeras vezes a Pepe a possibilidade de obter golos. Pepe, jogador esse prematuramente desaparecido de uma forma estranha ainda hoje é lembrado todos os anos pela equipa do F.C. do Porto.
Transcrevendo uma notícia do site da Federação Portuguesa de Futebol, podemos verificar o entusiasmo da presença portuguesa na competição.
“No dia 21 de Maio, a delegação portuguesa embarcava no «sud ex press » rumo a Paris, primeira etapa da sua viagem com destino a Amesterdão. Chefiavam a comitiva, Ribeiro dos Reis e Salazar Correia. Cândido de Oliveira era o seleccionador e Ricardo Ornellas juntar-se-lhe-ia em Paris para o coadjuvar no comando técnico da equipa. O representante do Comité Olímpico Português junto do grupo era Manuel Latino. Os guarda-redes eram António Roquete (Casa Pia) e Cipriano Santos (Sporting); defesas: Carlos Alves (Carcavelinhos), Jorge Vieira (Sporting) e Óscar de Carvalho (Boavista); médios: Raul Figueiredo (Benfica), Augusto Silva (Belenenses), César de Matos (Belenenses) e Aníbal José (V. Setúbal); avançados: Waldemar Mota (FC Porto), José Manuel Soares (dito Pepe - Belenenses), Vítor Silva (Benfica), Armando Martins (V. Setúbal), José Manuel Martins (Sporting), João dos Santos (V. Setúbal), Jorge Tavares (Benfica), Liberto dos Santos (União de Lisboa) e Alfredo Ramos (Belenenses).”
Mais à frente o mesmo artigo refere sobre o primeiro jogo de Portugal com o Chile:
”… provoca situações de perigo com frequência. Portugal tenta rebelar-se contra o estado das coisas mas a lesão de Armando Martins obriga o conjunto a estar em campo longos minutos com dez jogadores. Aos 38 minutos, um centro do «leão» José Manuel Martins encontra o benfiquista Vítor Silva bem colocado. O golo traz consigo a esperança. Os portugueses atrevem-se no ataque e são premiados pela audácia. Aos 40 minutos é a vez de César de Matos colocar a bola milimetricamente nos pés de Pepe: está feito o empate que Portugal leva para o intervalo. A partir daí, a vitória não fugirá. Pepe, de cabeça, e Waldemar Mota, na conclusão de uma jogada individual na qual se livra de quatro adversários, selam a reviravolta e o resultado final. Era a primeira vitória portuguesa conquistada fora do país e a presença garantida nos oitavos-de-final.”
Sonha-se com a final mas o opositor seguinte é a equipa egípcia, mas devido algumas vicissitudes o jogo não corre tão bem, tendo sido Portugal derrotado por 2-1.
No regresso a equipa portuguesa é recebida de forma entusiástica: “ a equipa é recebida com honras de vencedora: um cortejo de automóveis acompanha jogadores e técnicos desde a Estação de Entrecampos, onde o «sud-ex press » parou a especial pedido da Associação de Futebol de Lisboa, pela Av. da República, Av. da Liberdade, Rossio e Rua do Ouro até ao edifício da Câmara Municipal onde nova multidão os esperava”.
Que bom seria de ver a inauguração do Estádio César de Matos com a presença do Belenenses e disputado o jogo num sintético, porque não é por nada, mas o Besteiros é o clube mais antigo do concelho e merecia outra consideração.
Voltando a outra vez ao tema de César de Matos, o internacional português olímpico que se distinguiu nos finais dos anos vinte. Jogador do Belenenses fez parte integrante da sua história. Várias vezes internacional por Portugal, sempre titular distinguia-se pela forma como disputava os lances. Jogava a meio campo e salientava-se pela sua qualidade de passe, proporcionando inúmeras vezes a Pepe a possibilidade de obter golos. Pepe, jogador esse prematuramente desaparecido de uma forma estranha ainda hoje é lembrado todos os anos pela equipa do F.C. do Porto.
Transcrevendo uma notícia do site da Federação Portuguesa de Futebol, podemos verificar o entusiasmo da presença portuguesa na competição.
“No dia 21 de Maio, a delegação portuguesa embarcava no «sud ex press » rumo a Paris, primeira etapa da sua viagem com destino a Amesterdão. Chefiavam a comitiva, Ribeiro dos Reis e Salazar Correia. Cândido de Oliveira era o seleccionador e Ricardo Ornellas juntar-se-lhe-ia em Paris para o coadjuvar no comando técnico da equipa. O representante do Comité Olímpico Português junto do grupo era Manuel Latino. Os guarda-redes eram António Roquete (Casa Pia) e Cipriano Santos (Sporting); defesas: Carlos Alves (Carcavelinhos), Jorge Vieira (Sporting) e Óscar de Carvalho (Boavista); médios: Raul Figueiredo (Benfica), Augusto Silva (Belenenses), César de Matos (Belenenses) e Aníbal José (V. Setúbal); avançados: Waldemar Mota (FC Porto), José Manuel Soares (dito Pepe - Belenenses), Vítor Silva (Benfica), Armando Martins (V. Setúbal), José Manuel Martins (Sporting), João dos Santos (V. Setúbal), Jorge Tavares (Benfica), Liberto dos Santos (União de Lisboa) e Alfredo Ramos (Belenenses).”
Mais à frente o mesmo artigo refere sobre o primeiro jogo de Portugal com o Chile:
”… provoca situações de perigo com frequência. Portugal tenta rebelar-se contra o estado das coisas mas a lesão de Armando Martins obriga o conjunto a estar em campo longos minutos com dez jogadores. Aos 38 minutos, um centro do «leão» José Manuel Martins encontra o benfiquista Vítor Silva bem colocado. O golo traz consigo a esperança. Os portugueses atrevem-se no ataque e são premiados pela audácia. Aos 40 minutos é a vez de César de Matos colocar a bola milimetricamente nos pés de Pepe: está feito o empate que Portugal leva para o intervalo. A partir daí, a vitória não fugirá. Pepe, de cabeça, e Waldemar Mota, na conclusão de uma jogada individual na qual se livra de quatro adversários, selam a reviravolta e o resultado final. Era a primeira vitória portuguesa conquistada fora do país e a presença garantida nos oitavos-de-final.”
Sonha-se com a final mas o opositor seguinte é a equipa egípcia, mas devido algumas vicissitudes o jogo não corre tão bem, tendo sido Portugal derrotado por 2-1.
No regresso a equipa portuguesa é recebida de forma entusiástica: “ a equipa é recebida com honras de vencedora: um cortejo de automóveis acompanha jogadores e técnicos desde a Estação de Entrecampos, onde o «sud-ex press » parou a especial pedido da Associação de Futebol de Lisboa, pela Av. da República, Av. da Liberdade, Rossio e Rua do Ouro até ao edifício da Câmara Municipal onde nova multidão os esperava”.
Que bom seria de ver a inauguração do Estádio César de Matos com a presença do Belenenses e disputado o jogo num sintético, porque não é por nada, mas o Besteiros é o clube mais antigo do concelho e merecia outra consideração.
Um comentário:
Infelizmente nao será o unico grande jogador portugues de sempre esquecido. Vivemos numa sociedade (portuguesa) onde é aproibitiva a entrada de out siders alem benfica,sporting e porto. Nem mesmo o lendário Pepe é respeitado, pois ja houve (pseudo)jornalistas da sporttv a dizer que o porto ia depositar a coroa de flores num jogador que morreu tragicament e havia representado os dois clubes! Pepe morreu cedo, cedo de mais e apenas representou o seu Belenenses e a seleção nacional, sendo ainda hoje, volvidos quase 90 anos, o ainda detentor do recorde de maior numero de golos apontados numa so partida.
um exemplo, apenas um exemplo no meio de dezenas.
Digo eu que só tenho 25 aninhos...
Um bem hajam!
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