JULHO 2013 |
População queixa-se de rio com cheiros
nauseabundos e água de cor castanha
“O presidente da
Câmara de Tondela, José António Jesus admite tratar-se de “uma rede muito
dispersa e antiga, com equipamentos com algum tempo de vida útil, que se
aproximam do seu tempo limite e isso implica que haja financiamento e
candidaturas a fundos comunitários que nos permitam encontrar soluções que do
ponto de vista ambiental satisfaçam melhor aquilo que são as nossas exigências.
O que há a fazer é desenvolver e implementar algumas medidas preventivas para
minimizar os impactos que se verificam e que nos permitam manter os indicadores
e padrões de qualidade que desejamos”.
Foi também já
anunciado um plano plurianual de investimentos para 2017, aprovado em reunião
do executivo, e que vai ser presente à próxima Assembleia Municipal para a
“Recuperação da Frente Ribeirinha do Dinha” com um orçamento de 780 mil euros.”
In Jornal do Centro
Ser bafejado pela sorte, alguns até o são, outros nem por isso, mas
bocejados é que raramente vimos, ou ouvimos, mas muitos falam, falam, riem-se e
riem-se, mas nem sequer sabem o significado de bafejados ou bocejados, ou a
razão dessas palavras. O mestre da tática vai alegrando alguns, também os já os
tinha alegrado por outros motivos, mas no concreto, a malta de Besteiros nem
bafejada, nem bocejada tem sido pela sorte. Aqui, na maioria das vezes o que é,
não parece ser, outras vezes, parece ser, mas não é. Assim, este povo sempre
foi diferente com as suas idiossincrasias, por vezes, estranhas, sempre
conseguiu surpreender, mesmo inovar.
Outras vezes com muito esforço conseguiu levar o barco a bom porto, por
vezes, e aquela vez em que era importante encontrar o chão, ele fugiu a sete
pés, deu às vilas Diogo em busca de promessas feitas, mas só muito tarde
concretizadas. Dessa vez quando lhe fugiu o chão, no ano 27, do século passado,
o futuro podia ser diferente, mas infelizmente não foi. A partir desse momento,
os momentos tornaram-se difíceis, porque não basta ser, tem de parecer, e
apesar das qualidades humanas muito dificilmente alguém nado e criado nestas
terras besteirenses cantará de galo no poleiro municipal. A vida é assim, o que
se diz muita vez é mais tarde desdito, sem explicação cabal, mas esses desditos
vão contribuindo para o atrofiamento de uma terra “bela adormecida”, que
continua embalada pelo sono dos justos, mesmo quando muitos não tem sido justos
para com ela.
Até nisso temos de ter sorte, seja ela bafejada ou bocejada, sim
bocejada, quando se ouvem sempre os mesmos discursos com palavras inócuas, o
que tem sentido para alguns, para outros não tem sentido nenhum, apostas em
outros locais que não este, mas o que se pode esperar se um povo jaz inerte,
sem vontade de contrariar o rumo das águas. Nós até ficávamos satisfeitos com a
recuperação da “frente traseira do Criz” e que nos devolvessem a pedra Furada,
só isso! Desconheço a poluição no rio Dinha, desconheço a ligação ao rio da
população tondelense, mas conheço a poluição no Rio Criz, conheço a ligação das
gentes Besteirenses ao rio, sobretudo, numa mera interpretação empírica
encontra-se mais artigos sobre o rio Criz que sobre o rio Dinha.
Mas até nisso temos de ter sorte, há poluições “melhores” que outras. E
esta heim?
Nenhum comentário:
Postar um comentário