| A procissão percorre as ruas da vila |
Escrever
sobre a festa de Nossa Senhora do Campo é escrever com um misto de saudade de
tempos idos, de já não ver pessoas que partiram, mas ao mesmo tempo é voltar às
origens, e participar numa festa única na nossa memória coletiva. Conscientes
de não ver as multidões de outrora, no considerado na época (século XVI, XVII)
o santuário mariano mais importante do bispado de Viseu, vemos ao mesmo tempo
besteirenses do tempo de hoje a prestar homenagem a Nossa Senhora, participando
com devoção na procissão.
Numa
época marcada pela crise, a festa religiosa decorreu dentro desse espírito, mas
sem perder a sua identidade transmitida por um grupo valoroso e dedicado de
mordomos que estão de parabéns pela obra realizada.
Dia
quente, um pouco abafado, barulhento nas ruas com um trânsito numeroso e por
vezes ruidoso a caminho do Caramulo, o Santuário embelezado com primor pelas mordomas,
foi pequeno para os besteirenses presentes que mais tarde participaram na
procissão que percorreu as ruas da vila de Campo de Besteiros.
Olhar
para esta festa é olhar para uma festa que por direito próprio deveria ser uma
das maiores festas religiosas do concelho que em tempos idos tinha acoplada a
si uma feira franca de grande importância para a região. Mas quando não se é
sede do concelho, a História esquece-se…
Um comentário:
Quantas saudades de tempos passados e é nestes dias que mais se sentem as saudades do nosso querido torrão natal que nos foi berço e nos há-de servir de mortalha.Um saudoso abraço besteirense.
Rui Cruz
Postar um comentário