Um homem, uma bicicleta, uma montanha...
Das modalidades desportivas que mais capta
a minha atenção é o ciclismo. Desde sempre. ou melhor escrevendo desde miúdo,
dos tempos de Agostinho, que seguia religiosamente as crónicas de Bruno Santos
na rádio, e do Carlos Miranda no jornal A BOLA. Aquela luta entre o homem e a
máquina, ao mesmo tempo as dificuldades da estrada, toda esta mistura exercia
sobre mim o fascínio, não de imitar, mas antes de refletir sobre este esforço
desumano.
Porém, a presença do doping como a grande
ameaça do ciclismo, as análises positivas, a grande desconfiança que hoje
grassa sobre essa modalidade é uma grande machadada na verdade desportiva. Ainda
hoje a notícia de Frank Schlech vem por em causa essa verdade desportiva e
lançar mais suspeitas sobre a antiga equipa de Lance Armstrong.
Mesmo assim, apesar de não assistir em
direto, não perco uma etapa do Tour de França, aqueles sprints destemidos, as
quedas nos grandes pelotões, os comentários do Marco Chagas que nos conseguem
prender ao pequeno ecran.
Mas deixo o desejo, que os laboratórios
consigam vencer esta luta da verdade desportiva e que o ciclismo se torne a
modalidade mais “limpa”.
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