MONUMENTO AO BESTEIRO (à sua arma)

A Praça da República encontra-se em obras para a colocação de um monumento que presumo tenha a ver com os Besteiros e com a sua arma a besta.

Honrar a história é estar de bem com a nossa memória coletiva, e marcar a sua presença com a construção de algo significativo é transmitir valores às gerações futuras. A história partilha-se tanto oralmente como por escrito, mas também com construções representativas de um passado comum, de um passado com valor histórico. Segundo li nas redes sociais, também nos dizeres de alguns, o que se vai colocar na Praça da República transporta consigo polémica, devido ao preço, mas também ao que se pretende representar.

Não pretendo colocar-me de um lado da barricada em detrimento do outro, porque entre besteirenses é importante que se tenha opinião, que seja crítico construtivo, do que um ser passivo. Ter opinião contrária não é estar do outro lado, porque de certeza absoluta todos à sua maneira querem o bem de Besteiros.

Mas voltando ao que levou a escrever este artigo. Relembrar um símbolo de Besteiros é importante, mas não devemos esquecer outros. A avicultura, a prova de perícia, César de Matos, a chaminé da fábrica velha que foi um crime ter vindo abaixo. Se este sinal é uma mudança de atitude, tudo bem, que venham outros, independentemente do custo.

Falar de Besteiros, e procurando ao mesmo tempo enquadrar a sua origem  onomástica é uma missão árdua, porque é um nome em uso em outras zonas do país, e não se refere a nenhuma particularidade geográfica. Porém, podemos presumir que o nome Besteiros tenha surgido durante a reconquista e quais terão sido os motivos?

 Besteiros eram soldados altamente treinados e com características específicas que usavam  como arma a besta. (continua)