Na calada da
noite, presumimos que um bando de energúmenos dedicou-se a partir os vidros das janelas da
capela do senhor do Calvário. Desde pedras a chumbo tudo serviu para realizar
os seus intentos. Pode-se mesmo inferir que quiseram rebentar com as grades
para poderem entrar dentro da capela. Incompreensíveis as atitudes destes selvagens,
que com atos desta índole revelam falta de valores morais que não foram
transmitidos, de certeza absoluta pelas suas famílias. Quando as próprias famílias
se demitem do seu papel de educadores, estes jovens crescem completamente desregulados,
em ambientes onde proliferam vícios que os perturbam e inibem, ao mesmo tempo
que se sentem eufóricos para cometerem determinados atos. A partir daí nada
está seguro contra estas “vontades” de destruição.
Tristeza,
revolta, desânimo por não se conseguir combater, sobretudo evitar estes atos
contra o património religioso. O único valor que existe nesta capela é o valor
sentimental, olhada pelos besteirenses ao longo dos tempos com muito carinho, e
fervor religioso.
Este ato
gratuito de destruição não foi somente contra o edifício em si, mas também contra
toda a comunidade cristã besteirense.
Pede-se maior
vigilância das autoridades, mesmo se entretanto se iniciarem as obras do
arranjo paisagístico do Monte do Calvário, mais iluminação e colocação de
câmaras para dissuadir este tipo de comportamentos.
2 comentários:
Tristesa, revolta e indignação que leva um besteirense ás lágrimas. Que sejam apanhados os culpados e que levem uma ponição que os desmotive para novas façanhas.
energumenos que não merecem o pão que comem
Postar um comentário