21 de abril de 2012

RISCOS E RABISCOS DE BESTEIROS

Para quando a lúz ao fundo do túnel?

Parece que Portugal, no primeiro trimestre registou uma má execução orçamental. Diminuiu a receita, mas ao mesmo tempo aumentou a despesa, e não foi nos vencimentos, mas noutro tipo de despesa. Por vezes o óbvio é tão óbvio que falar do mesmo já não produz efeito. Com o país cada vez mais asfixiado pelas medidas de austeridade, e sem registo de outras medidas de incentivo ao crescimento, não surpreende que, naquilo que vemos todos os dias, as lojas a fecharam, o desemprego a alastrar, os jovens a emigrar, a pobreza envergonhada a esconder-se cada vez mais. É mau demais para ser verdade. Nos discursos, ou entrevistas oficiais ouvem-se sinais diferentes de um país sem rumo.
Em dados recentemente divulgados, os portugueses são dos povos europeus que a partir dos sessenta cinco anos registam em média, uma qualidade de vida de cinco ou seis anos, ou contrário por exemplo dos suecos que é cerca de quinze anos. Números que deveriam merecer reflexão, quando se propala a ideia de colocar a reforma nos sessenta sete anos, entretanto negada.

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