Para quando a lúz ao fundo do túnel?
Parece que Portugal, no primeiro
trimestre registou uma má execução orçamental. Diminuiu a receita, mas ao mesmo
tempo aumentou a despesa, e não foi nos vencimentos, mas noutro tipo de
despesa. Por vezes o óbvio é tão óbvio que falar do mesmo já não produz efeito.
Com o país cada vez mais asfixiado pelas medidas de austeridade, e sem registo
de outras medidas de incentivo ao crescimento, não surpreende que, naquilo que
vemos todos os dias, as lojas a fecharam, o desemprego a alastrar, os jovens a emigrar,
a pobreza envergonhada a esconder-se cada vez mais. É mau demais para ser
verdade. Nos discursos, ou entrevistas oficiais ouvem-se sinais diferentes de
um país sem rumo.
Em dados recentemente divulgados,
os portugueses são dos povos europeus que a partir dos sessenta cinco anos
registam em média, uma qualidade de vida de cinco ou seis anos, ou contrário
por exemplo dos suecos que é cerca de quinze anos. Números que deveriam merecer
reflexão, quando se propala a ideia de colocar a reforma nos sessenta sete
anos, entretanto negada.
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