30 de novembro de 2014

HOJE ESCREVO EU - SERÁ O FIM DO REGIME?


 

 
 
Alguns apontam a proximidade do fim de regime, mas não chegaria tão longe, porque o próprio regime já desenvolveu mecanismos de defesa que preservam a sua continuidade. Vê-se pelas reações, muito ponderadas, muito de olhar para o lado, porque as ramificações são muitas, os interesses são diversificados. A ser verdade, custa saber que alguém tenha exercido um alto cargo de governação de um país de forma tão indigna. Custa mais saber, se nos dermos ao trabalho de analisarmos a sua ascensão ao cargo, da maneira como ocorreu. Foi-nos vendido pela televisão como um simples sabonete, como afirmou um dia um alto responsável de um canal português que a televisão tanto vende um sabonete, como faz eleger um primeiro-ministro. Sabem que foi verdade, ou não se lembram daqueles programas de comentários, ou então a imitarem um primeiro-ministro num dos programas da altura. Os média vão-nos impingindo futuros ministros como o próximo, ou mesmo o atual.

Os média vendem produtos, promovem os produtos, como ainda hoje a televisão pública que dá tempo de antena a um colégio privado, porque segundo um ranking que ignora contextos socioeconómicos, que ignora condições de realização de provas, que ignora uma política de ofensiva contra a escola pública, que ignora uma política de a implodir por dentro como aquela que está a decorrer.

Entretanto ouvimos alguém que está muito preocupado com a Nação, que tem propostas de Agenda, como principal proposta é não fazer acordos com o atual governo, nota-se logo que eles estão preocupados com o povo português, porque quando se está preocupado, as diferenças deitam-se para trás das costas, porque o importante é o bem comum.

Por isso, infelizmente, o fim do regime não está próximo, não a democracia esperamos nós, mas gostaríamos uma democracia ao serviço dos portugueses com a garantia de igualdades de oportunidades, com um Estado providência que nos apoiasse, porque os portugueses nunca serão capazes de fazer um movimento como o “Podemos” em Espanha.

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