Corria o ano de 1888, século XIX, a Irmandade de São
Francisco Xavier, como outras irmandades que desapareceram na antiga freguesia
de santa Eulália com o dealbar da República no século XX pedia autorização para
do “seu fundo a quantia em reis de 135,500” para aplicar a mesma nas obras da
capela do Senhor do Calvário. O despacho veio do governo com informação
favorável do governador civil do distrito de Viseu. Estava-se em tempos de monarquia,
mas nota-se a necessidade das irmandades de terem autorização para levantar
dinheiro dos seus fundos.
Nessa altura existiam outras irmandades na freguesia de Santa
Eulália de Besteiros, mais tarde campo de Besteiros que de inúmeras funções que
tinham era organizar o culto das respetivas capelas, sobretudo as festas
religiosas e a conservação dos seus bens. Naquele tempo, porque não hoje uma
liga de amigos, ou só estamos disponíveis para opinar, mas nunca para
trabalhar.
Um comentário:
Uma boa sugestão, pois em inúmeras cidades,vilas e aldeias do nosso país há a liga dos amigos, que independentemente das opções políticas se unem na defesa das suas terras. Já agora uma pequena achega!... Porque não também uma união dos comerciantes e empresários da nossa terra e criarem uma associação que promovesse a sua defesa e a promoção e realização de eventos que gerassem mais oportunidades de negócios. Aqui fica a minha pequena achega.
Rui Cruz
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