Escrever sobre Campo de
Besteiros, refletir sobre Campo de Besteiros é uma forma de estar, sem estar,
de ver, sem ver, de sentir, sem sentir. Desde pequeno foi o meu mundo, na
maioria das vezes resumia-se ao lugar do Seixo, sempre com a Igreja e a Escola
debaixo de ponto de mira. Ir ao Campo era ir ao Campo, à parte nobre da vila, a
“outro mundo”, um pouco diferente com mais movimento, que nos atraia. A Capela
da Senhora do Campo, a Praça da República, o largo da Feira, o Central, o
Rosete que no domingo enchia para se ver as matinés.
Desse mundo guardo recordações
com muitos outros que tiveram que partir de Campo de Besteiros. Outros, porém
continuaram a desfrutar desse mundo, todos os dias, todas as horas, onde o
olhar já não descobre novidades, somente a rotina, por vezes nem a paisagem se
vê alterar.
O blogue, agora mais silencioso,
não é por ter esquecido desse mundo, do “nosso” mundo de Besteiros, somente o
trabalho, o pouco tempo, mas tenta-se compensar com o facebook e com o grupo de
campo de Besteiros Online. E aí, nesse espaço, mais uma tribuna na defesa e
promoção de Campo de Besteiros.
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