Por vezes o silêncio é a melhor arma depois daquilo que se
ouve e das medidas que estão prometidas. Cada vez mais não se compreende as
medidas que são tomadas, muito menos se aceitam, mas o que custa, mas o que dói,
é o não olhar governamental para o drama que vive o país. Situação é grave,
mesmo muito grave, onde a miséria social grassa cada vez em maior número.
Depois também não se compreende o papel de alguns
comentadores, agora um virou de “recadeiro”, nem que para isso tenha que
deturpar a verdade para passar mensagem de quem lhe ordenou. Embora já não sei
bem, se ele ouve a voz do dono, ou se é ele a voz do dono.
Mas o país continua impávido e sereno, sem reagir, amorfo na
angústia de tentar sobreviver. O que se está fazer aos reformados, sim
reformados, não pensionistas que, na sua maioria, trabalhou, descontou e hoje é
o porto seguro de muitos filhos, de muitos netos, a voz, a calma serenidade
quem já viveu e sofreu por este país. Um pouco mais de respeito, um pouco mais
de lisura, sobretudo um pouco mais de coragem para enfrentar as forças
exteriores a este país. Nós somos nação há muito tempo, quando muitos dos
países europeus ainda nem sequer tinham consciência do que é uma nação. Sim,
somos uma nação que merece ser respeitada para que uns “meninos” impreparados para
a governar estejam a brincar com ela.
Um pouco mais de respeito pelos reformados, um pouco mais de
respeito pelo país
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