Festa e romaria deixam o povo satisfeito. Tristezas não pagam
dívidas nem contas na farmácia, por isso mesa farta faz esquecer as agruras dos
tempos que correm. Desde sempre as romarias fazem parte do ser povo, os
feriados, os santos populares, de tudo um pouco, o tal povo se servia para
esquecer os dias e quem não compreende isto, não compreende o povo. Tirar
feriados, limitar festas é cortar a alma ao povo, o seu sentir, o seu devir.
Da festa que já se fala é da Festa da Cruz, ou como era usual
dizer-se a festa de 3 de Maio, agora festa do Senhor do Calvário. Podia
teorizar um pouco sobre estas mudanças de nome, mas não vale a pena, queria
porém e no seguimento das palavras do papa Francisco que a Eucaristia deve ser
sinónimo de alegria.
Os cartazes anunciam a Festa do Senhor do Calvário com muita
antecedência, nada habitual, mas este ano acrescenta o poder ver a
requalificação urbanística do Monte.
O programa decorre em dois dias. O dia três de maio com missa
em Honra do Senhor do calvário e à tarde uma tradicional sardinhada. No dia
cinco de Maio, dia das mães a tradicional procissão, a Sagrada Eucaristia e à
tarde o terço e um concerto da Filarmónica Verdi-Cambrense que soleniza os
festejos.
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