SERVIR NÃO RIMA COM BESTEIROS?
Da eleição
do papa Francisco pode-se inferir que existe uma firme determinação de mudar a
Igreja e a sua ação junto das pessoas. Este papa jesuíta vai dando sinais que
tudo será diferente e que a Igreja estará mais atenta aos desfavorecidos pela
vida, aqueles que precisam de uma mão para poderem sobreviver.
Na sua
primeira mensagem, o papa Francisco alertou para importância de servir, servir
os outros, servir a sua comunidade e servir a sua Igreja. Da sua mensagem
podemos retirar conselhos para o nosso quotidiano, nos preocuparmos com o que podemos fazer para
o bem comum e não só para o nosso interesse pessoal.
Dentro
deste prisma é com alguma incredulidade que constato que não existe mordomia do
Senhor este ano. Não houve disponibilidade para Servir a Igreja, a Comunidade.
Não houve tempo, não houve motivação para exercício de algo nobre que em tempos
era uma honra que os mordomos assumiam com orgulho e empenho.
Sinais
cada vez mais notórios de um desligar das gentes de Besteiros de tudo que é
comunitário, de tudo que possa trazer sacrifício, de tudo que possa ser Servir,
na Igreja, nas Associações, na política, ou simplesmente ajudar os outros.
Em que
parte do caminho da vida que este crescente marasmo aumentou e apoderou-se de
um certo estar e forma de comportamento?
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