Após da consolidação deste tipo de democracia surgiu uma nova fauna
denominada dos “encostados”. Normalmente os “encostados” gravitam junto dos
partidos do poder e com a aspirações ao mesmo. Muito ativos nos contatos, mas
fracos de ideias, de ações em prol do bem comum. O principal objetivo destes
seres é agradar o seu patrono, aparecendo normalmente em atos públicos junto a
eles, sempre com ar de especialistas de tudo, mas na realidade não o são de
coisa nenhuma. Perigosos pelo trabalho que desenvolvem na sombra, onde as
pessoas são meros apêndices para o concretizar dos seus interesses. Vivem
enquanto podem à custa do Estado, mas ao mesmo tempo criticando sempre de forma
veemente todos aqueles que trabalham diretamente para o Estado e que lá
chegaram sem favores, procurando retirar-lhe direitos.
Normalmente serão estes os “encostados” que exercerão cargos de
representação das terras que os elegem, não diretamente a eles, porque estarão
disseminados nos meios das listas, mas os seus eleitores nunca serão a sua
preocupação.
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