TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
Há cerca de trinta anos numa conferência - diálogo com um Jesuíta que tinha percorrido grande parte do mundo abordou diferentes temas, mas houve um que me chamou atenção. Falou-se na teologia da libertação, doutrina de esquerda, se a quisermos situar assim. Ao abordar o comunismo, referiu que não era a solução, porque nenhuma solução passa por ser uma ditadura totalitária, mas também a solução não passava pelo capitalismo, onde o interesse social era esquecido e subjugado pelo interesse do lucro. Nunca no capitalismo estaria como principal finalidade o bem social. Hoje, cada vez mais confirma-se. O ataque à nossa economia é realizada por especuladores capitalistas, que têm como único objectivo o lucro dos seus investidores e não se importam criar problemas a todos para concretizar esse objectivo. Atacam as economias mais frágeis, porque o fim último é colocar em causa o euro. Por isso não tenho paciência para ouvir retóricas de esquerda ou de direita, porque temos de ter a consciência que a situação da economia portuguesa é bastante frágil e passa por dois vectores, pelo investimento público e pelo investimento privado, a história tem vários exemplos que essa é a situação mais correcta e adequada. Também já me irrita, as teorias neo-liberais que nada adiantam e só visam a iniciativa privada. Mas, voltando ao tema de abertura e abordando a teologia de libertação será melhor lermos uma definição retirada da Wikipédia referindo que “é uma corrente teológica que engloba diversas teologias cristãs desenvolvidas no Terceiro Mundo ou nas periferias pobres do Primeiro Mundo a partir dos anos 70 do século XX, baseadas na opção pelos pobres contra a pobreza e pela sua libertação. Desenvolveu-se inicialmente na América Latina. Estas teologias utilizam como ponto de partida de sua reflexão a situação de pobreza e exclusão social à luz da fé cristã.”
Deixo esta mensagem para reflectirem um pouco sobre este assunto.
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