FARPAS BESTEIRENSES

CAMPANHA DO BESTEIROS

Agora que assentou a poeira das tardes de futebol com o términos já algum tempo do campeonato da 1.ª Divisão – Zona Sul chegou a hora de fazer o balanço da participação do Besteiros.
Num mero exercício de especulação, neste caso sem ser de especulação bolsista e apesar de só por duas vezes ter observado o Besteiros sou levado a concluir que a equipa esteve longe de atingir os resultados que a qualidade do plantel pressupunha. Da análise dos resultados contra as equipas teoricamente mais fortes, o Besteiros levou vantagem, nomeadamente na condição de visitado, mas nessa condição de visitado fraquejou contra outras equipas ditas mais “fracas”.
Agora e de acordo coma moda talvez tenha faltado “atitude” e “muito trabalho” e mais algumas fases feitas do futebolês da nossa praça. Todos os factores atrás apontados, mais algumas arbitragens que tornaram os campos inclinados, tenham contribuído, num campeonato muito disputado e sem nenhuma equipa ostentar sobre as outras um domínio avassalador, que se sinta um amargo na boca da prestação do histórico Besteiros.
A camisola do Besteiros é mais “pesada” do que muitas outras que estiverem em competição, porque transporta consigo noventa anos de História não só construída de êxitos, mas nunca em nenhum momento entravam em campo já derrotados à partida. Lutava-se até à última gota de suor com determinação, alegria e sobretudo o “amor” às cores alvi-rubras. Quem não for capaz de interpretar o que é jogar no Besteiros não o deveria representar, porque, neste ano sentiu-se que faltou só um pouco, como aquele anúncio da Danone para atingir outros resultados.