
Ainda me lembro do tempo das chaves nas fechaduras, tanto de dia como de noite e quando se ouvia bater a porta, de dentro vinha o caloroso “entre quem é”. Ainda sou desse tempo, talvez esteja a ficar velho, mas um dos maiores bens que as pessoas devem ter é o direito a segurança, a sua, e dos seus bens. Não é isso que neste momento, se passa em Campo de Besteiros. Assaltos a residências, tentativas de assalto faz mudar os hábitos, aumenta a insegurança e sobretudo cria nas pessoas um sentimento que estes meliantes são livres de fazer o que lhes apetece. Não quero abordar a questão da impunidade, nem o papel das autoridades, mas algo tem de ser feito, porque as pessoas merecem sentir-se seguras. Talvez, Campo de Besteiros já não seja, o mesmo, dos meus tempos de criança, mas eu gostaria de acreditar que sim.
Um comentário:
Eu também sou do tempo em que às 3 e 4 da manhã, regressava a pé dos Jerónimos em Lisboa até à Praça do Chile! Ninguém chateava fosse a que horas fosse, embora naquele tempo já houvesse gandulos. Só que a democracia nesse tempo era outra!
E se isto continua, a justiça actual ainda fabrica alguma lei em que nos obriga a dormir com a porta aberta, para os gatunos não terem trabalho de arrombarem a porta...
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