26 de fevereiro de 2010

Empresa de Sucesso em Viseu

A SAK, ou Security Against Kicking, é a empresa de Viseu que fabrica caneleiras personalizadas, com recurso a tecnologia 3D, que conquistaram os jogadores da Selecção Nacional e do Chelsea, noticia a agência Lusa.
Fabricadas em materiais compósitos, caracterizados pela leveza e resistência, a grande vantagem das caneleiras da SAK Project é “encaixar perfeitamente na perna do jogador”, diz à Agencia Lusa Filipe Simões, um dos fundadores da empresa.
“Não são uma protecção adicional, mas uma extensão natural da perna”, é a forma como a empresa de Viseu apresenta as suas caneleiras high tech, uma das novidades da 17.ª edição do Fórum Têxteis do Futuro, que arranca quarta-feira no edifício da Alfândega, no Porto.
Filipe Simões explica que, nos primeiros dois anos, a empresa esteve concentrada no desenvolvimento e aperfeiçoamento das caneleiras. “Só agora vamos começar o trabalho de divulgação e é uma mais-valia contar com a aprovação de um dos melhores clubes do mundo”, adianta o empresário, referindo-se ao Chelsea.
A empresa de Viseu começou por desafiar a Selecção Portuguesa a experimentar as caneleiras personalizas, e foi pela mão do defesa Paulo Ferreira que foram levadas para terras de sua majestade.
“Os colegas foram conquistados e o Chelsea tornou-se nosso cliente habitual”, diz, acrescentando que aproveitaram uma vinda da equipa inglesa a Portugal, para jogar com o FC Porto, para digitalizar as pernas dos jogadores.
De acordo com a Lusa, neste momento a SAK Project está a negociar o fornecimento de caneleiras a equipas de futebol da Holanda, Espanha e Itália, e começa a aventurar-se noutras modalidades, nomeadamente o hóquei em patins.
“Temos um produto que protege jogadores que valem milhões”, acrescenta.
A empresa dedicada à produção de caneleiras nasceu em 2008, da junção da formação de Rui Pina na área de materiais compósitos com o conhecimento de Filipe Simões, engenheiro electrotécnico, que decidiu potenciar as possibilidades da tecnologia 3D.
Com o produto reconhecido no mercado, os dois jovens empresários querem “passar a ter capacidade produtiva e a controlar todo o processo”, que actualmente é subcontratado a várias empresas. “Dominar o processo produtivo vai permitir um maior controlo dos tempos de produção, sendo que neste momento demoramos cerca de duas semanas a satisfazer as encomendas”, explica Filipe Simões.
Em ano de Campeonato do Mundo, o 17.º Fórum Têxteis do Futuro, onde está presente a empresa viseense, arranca hoje no Edifício de Exposições e Congressos da Alfândega do Porto, vai ser dedicado ao futebol com o objectivo de sensibilizar os agentes económicos ligados ao desporto para a importância dos têxteis no rendimento dos atletas.
Fonte: ViseuMais.com

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