9 de dezembro de 2009

Carregalense 0 Besteiros Futebol Clube 1

Domingo, quinze horas, o tempo encontrava-se cinzento, ao mesmo tempo as narinas sentiam o excesso de humidade que de quando vez descarregava com fúria em cima daqueles que deixam o remanso do lar para assistir a uma partida de futebol. Apesar disso, e mesmo por isso, o piso encontrava-se em condições, e como não havia nenhum Caçador por perto não havia o risco de alguém ficar abrigado da chuva.
De repente, entraram uns senhores de amarelo, que vinham à frente de dois pelotões, cada um com onze elementos, vestidos com cores diferentes. Mas que bem que eles marcham e aquelas camisolas alvi-rubras ficam mesmo muito bem, até contrastavam com o dia. Ah, dois dos senhores de amarelo traziam, na mão, duas bandeiras, mas não deviam servir para o código semafórico. Tivemos os cumprimentos da praxe, porque isso de gripe A é só para os outros. Na Escola ensina-se que o cumprimento social deve ser com uma vénia, mas…
Colocaram-se onze de cada lado, bola para cá, bola para lá, pontapé para a frente, outra vez para trás…até que…já se tinha entrado na segunda parte…(sabem, isto tem duas partes e até mudam de campo) quando um jogador do Besteiros, pimba na….bola e catrapumba, bate noutro e Zás, está lá dentro.
Depois, a história do costume, como o guarda-redes do Besteiros estava à chuva o senhor de amarelo mandou-o embora mais cedo. Foi para lá outro e que remédio. Lá teve que defender uma bola chutada a onze metros e sem ninguém à frente.
Termina aqui a minha crónica e se ela for parecida com uma crónica de um jogo de futebol foi uma lamentável sorte do “caraças”. Mas para a história e para a memória, o Besteiros venceu e agora ninguém os para.

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