
Numa interpretação mais alargada do que é um jogo de futebol, ou para ser mais concreto, o jogo da bola, podemos encontrar as suas raízes na longínqua China. Na literatura chinesa abundam referências a um jogo da bola, do qual foi grande adepto e praticante, o Imperador Cheng-Ti que governou há aproximadamente dois mil anos.
No Japão também encontramos referências sobre a prática do jogo da bola com grande aceitação popular. Os japoneses utilizavam uma bola de couro, cheia de ar com cerca de 24 cm de diâmetro.
Mais perto de nós, na educação dos jovens gregos, estava presente o “Episkiros” que se jogava com uma bexiga de porco cheia de ar ou de areia. Participavam duas equipas que tinham como objectivo transportar a “bola” até um determinado ponto.
A ocupação da Grécia por Roma possibilitou a divulgação do jogo por todo o Império Romano, nomeadamente na parte ocidental. Os romanos, como sempre fizeram, alteraram o nome do jogo para “Harpastum”.
O fim do Império Romano do Ocidente contribuiu para que a prática do jogo caísse em desuso. Só que a tradição do “Harpastum” ficou na memória das pessoas, sendo transmitido oralmente de geração em geração.
Mais tarde, ressurgiu a sua prática nas regiões situadas no norte da Gália, Normandia e Bretanha. O jogo da bola era denominado por “Choûle”. O jogo disputava--se entre duas terras rivais, com muita violência à mistura.
A “Choûle” passou para as Ilhas Britânicas, aproveitando os jovens a Semana do Carnaval para a sua prática.
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