24 suicídios na France Telecom em 18 meses

Uma notícia preocupante, que passou um pouco despercebida, mas exemplificativa do ambiente que se vive em algumas empresas ou profissões chamou-me atenção pelo dramatismo que encerra. No passado domingo suicidou-se mais um trabalhador da empresa France Telecom. Em dezoito meses é 24 caso que sucede. Na missiva que deixou queixava-se do ambiente profissional que se vivia na empresa. Apontava que sofria devido ao contexto profissional.
Não há muito tempo um colega meu professor suicidou-se, porque não aguentava mais a exigência da profissão e as transformações que a mesma tem sofrido nos últimos tempos. Outros abandonaram a profissão e meteram os papéis da reforma mais cedo. Os senhores de gabinete esquecem-se que os recursos humanos que têm nas empresas são seres humanos com os seus problemas e vivências e não máquinas. A ânsia do lucro, da redução dos custos, a “repressão” de grupos pensantes leva a decisões erradas e destituídas de sentido. Isto sim é capitalismo selvagem, despojado de sentimentos mas mascarado em “atingir objectivos”. Apetece dizer volta “Marx estás perdoado”
Não há muito tempo um colega meu professor suicidou-se, porque não aguentava mais a exigência da profissão e as transformações que a mesma tem sofrido nos últimos tempos. Outros abandonaram a profissão e meteram os papéis da reforma mais cedo. Os senhores de gabinete esquecem-se que os recursos humanos que têm nas empresas são seres humanos com os seus problemas e vivências e não máquinas. A ânsia do lucro, da redução dos custos, a “repressão” de grupos pensantes leva a decisões erradas e destituídas de sentido. Isto sim é capitalismo selvagem, despojado de sentimentos mas mascarado em “atingir objectivos”. Apetece dizer volta “Marx estás perdoado”
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