27 de julho de 2009

A ti...pai

Passaram onze anos. Onze longos anos. Revejo na minha memória aquele dia, as últimas palavras, o último adeus, sobretudo, algum desânimo nas suas palavras. Seria um alerta que não compreendi. Sinto aquele momento como se fosse hoje. A dor da saudade, a dor de não te ver sentado naquele banco de pedra, onde passavas o teu tempo. Passaram onze anos, pai, continuo a sentir a tua falta. Partiste, um pouco cansado desta vida. Eras para mim um modelo, um guia. Tinhas sempre uma palavra, um conselho. Eras o meu "porto seguro". Gerias como ninguém o silêncio.

Nenhum comentário:

-------------------------------Um baú de histórias e memórias--------------------------------