Passaram onze anos. Onze longos anos. Revejo na minha memória aquele dia, as últimas palavras, o último adeus, sobretudo, algum desânimo nas suas palavras. Seria um alerta que não compreendi. Sinto aquele momento como se fosse hoje. A dor da saudade, a dor de não te ver sentado naquele banco de pedra, onde passavas o teu tempo. Passaram onze anos, pai, continuo a sentir a tua falta. Partiste, um pouco cansado desta vida. Eras para mim um modelo, um guia. Tinhas sempre uma palavra, um conselho. Eras o meu "porto seguro". Gerias como ninguém o silêncio.
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