Cumpriram-se 340 anos de um voto de “virem até ao fim do
mundo” em procissão a Nossa Senhora do Campo, em agradecimento, por uma graça
recebida. Assim, mais uma vez, crianças, mulheres e homens da freguesia do
Guardão honraram a palavra dos seus antepassados que num momento de aflição
rogaram proteção a Nossa Senhora para que protegesse os seus campos, da praga
da lagarta. Atendidos no seu pedido vieram em procissão ao santuário de Nossa
Senhora do Campo agradecer tamanha dádiva e, a partir dessa data, 1682, todos
os anos o fazem e só a pandemia, recentemente, impediu cumprimento desse voto.
Saem da Igreja Matriz do Guardão, em procissão até um local predeterminado dentro da sua freguesia, onde desmancham para mais tarde, dentro do território de Campo de Besteiros, junto da Alminha da Escravada formarem novamente, passando pela Igreja Matriz, onde entram e mais tarde termina no santuário de Nossa Senhora do Campo, após três voltas ao mesmo.
Assim se cumpriu a
história, assim se cumpriu a tradição e pela primeira vez, neste século foi possível
estar presente e reviver algo que é muito nosso, da serra do Caramulo e do vale
de Besteiros.
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