Nos documentos
que aludem a santa Eulália de Besteiros todos mencionam a fertilidade das suas
terras, e a mesma ser abundante em água. Facto facilmente comprovável pela
existência de um número elevado de fontes, de onde brota água de forma
contínua. Para além das fontes, são conhecidas, pelo menos por alguns a
existência de nascentes abundantes. Não se pode comparar à lenda de Milfontes,
mas inúmeras fontes e poços dão um carácter único de fertilidade. Tivesse sido
encontrada por nós a cultura adequada para esta região e que ao mesmo tempo a
mesma fosse uma fonte de rendimento, e o futuro poderia ser risonho como outra
terras do país, mas que são menos bafejadas pela quantidade de água.
Impressiona o
número de fontes, impressiona a qualidade da água, mesmo agora com a existência
de “fontes poluidoras” a mesma deveria merecer um estudo se valeria a pena a
sua exploração comercial de uma água com a designação de Besteiros.
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