Ao
ler os jornais, ao ver os blogues começa a ser preocupante observar que o poder
político, principalmente a nível local, aparece em peso nas cerimónias
religiosas. Já dizia o povo na sua sabedoria onde há festança está sempre a
Constança. Começa a ser preocupante, é no desporto, é na religião, a política
tem de estar sempre presente, nos lugares de destaque. Mas também diz o povo
que a boda e a batizado só vai quem é convidado. Por isso, hoje, século XXI não
se compreende esta permanente ligação entre o poder temporal e a religião.
Jesus
Cristo foi bem claro em relação a estas situações dentro dos templos
religiosos. Dentro de uma Igreja, numa religião que prega a igualdade, a fraternidade,
o respeito pelos outros será sempre “A Deus o que é de Deus, a Cesar o que é de
Cesar”. Também nos lembramos outra referência na Bíblia, na altura da Páscoa,
Jesus expulsou do templo, os comerciantes, agiotas que fizeram daquele local
casa de comércio. Separar as águas, separar os mundos, separar o que é de
separar… Ou então, Erasmo volta cá outra vez...
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