Uma
terra de grande capacidade empreendedora, dinâmica com a existência de muitos
postos de trabalho, hoje encontra-se reduzida a quase nada, sem movimento de
outrora, sem o regresso dos operários a sua casa. Diz uma amiga, que o Campo
inchou, mas não cresceu. Perderam-se postos de trabalho, mas não existiu a
preocupação em respeitar a História e criar dinâmicas que invertessem a
situação. Esse respeito deveria ter merecido de quem de direito a criação de
uma zona industrial, de Besteiros, porque a terra merecia, porque durante
grande parte do século XX foi o motor concelhio a nível industrial.
Não
mereceu ser um caso de estudo, não mereceu propostas, nem planos de
recuperação. Não mereceu a preocupação de quem nos governa. Perderam-se postos
de trabalho, perderam-se fábricas, perderam-se investidores e… que se fez, que
se procurou mudar, o que se procurou alterar…
Falam-se
nas SCUTS, falam-se nos aeroportos, falam-se nos TGV, mas não falam nas escolas
que nunca deviam ter sido construídas, nos cargos que nunca deveriam ter sido
ocupados, os subsídios que nunca deviam ter sido atribuídos, e um rol de coisas
que amanhã ainda estaria aqui a enumerar. Depois para resolver os problemas
atropela-se direitos e sobretudo esquece-se a qualidade. Enfim…
Por
último, depois de todos os desvarios que aconteceram em muitas autarquias, quem
é que vai pagar o acordo entre o governo e os municípios? Pois, sobra sempre
para o mais fraco, para aquele que não tem quem o defenda…
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