Na
presença de um razoável número de associados do Besteiros F. C., o presidente
da Assembleia geral deu início à mesma, numa das salas da Casa do Povo, quando
o relógio marcava vinte uma hora e trinta minutos, ao mesmo tempo que a chuva
caia de forma suave lá fora.
Uma
direção de recurso, após várias tentativas frustradas conduziu durante este ano
os destinos do clube mais antigo do concelho, dando-lhe uma certa dinâmica que
fez caminhar as pessoas pelos caminhos de Besteiros, proporcionou a prática
desportiva a cerca de cem jovens no torneio de futebol de sete, apelou para a
solidariedade em conjunto com outras associações na fogueira da solidariedade.
Como referiu o presidente da direção, Jorge Marques “poderia ter sido feito
mais”, poderia, mas atendendo às circunstâncias, fez-se muito com pouco. O
clube não está parado, o que é o mais significativo. Das contas salienta-se o
saldo positivo apresentado, embora não tenha produzido o rendimento suficiente
para se sonhar com outros voos.
Salientar
a mágoa que denotou nas palavras o presidente da direção sobre aquelas críticas
de mesa de café, daqueles cuja única “qualidade” é maldizer numa atitude
portuguesa, de “façam”, que eu cá estou para criticar, mas nunca para ajudar, ao
construir seja o que for. Ontem esses críticos tiveram uma oportunidade
soberana de comparecerem, apresentar os seus projetos e sustentarem as suas
críticas. Quando não o fazem, não tem moral para ousar falar sobre o que seja
relacionado com o clube.
De
resto, mais uma vez suspendeu-se a assembleia que continua no próximo dia 1 de
junho, e esperamos que então se eleja uma direção para reger os destinos do clube
na próxima época. Nota-se o cansaço evidente em algumas pessoas, ao mesmo tempo
sente-se a vontade nos mais jovens de avançarem, como também em jogadores em
representar o clube das cores alvi-rubras. Esperamos pelo fumo branco, desistir
é deixar morrer o clube, a terra, a memória dos nossos antepassados.
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