23 de novembro de 2016

RIO CRIZ - O ÚLTIMO CAPÍTULO

JULHO 2013

População queixa-se de rio com cheiros nauseabundos e água de cor castanha
“O presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus admite tratar-se de “uma rede muito dispersa e antiga, com equipamentos com algum tempo de vida útil, que se aproximam do seu tempo limite e isso implica que haja financiamento e candidaturas a fundos comunitários que nos permitam encontrar soluções que do ponto de vista ambiental satisfaçam melhor aquilo que são as nossas exigências. O que há a fazer é desenvolver e implementar algumas medidas preventivas para minimizar os impactos que se verificam e que nos permitam manter os indicadores e padrões de qualidade que desejamos”.
Foi também já anunciado um plano plurianual de investimentos para 2017, aprovado em reunião do executivo, e que vai ser presente à próxima Assembleia Municipal para a “Recuperação da Frente Ribeirinha do Dinha” com um orçamento de 780 mil euros.”
In Jornal do Centro

Ser bafejado pela sorte, alguns até o são, outros nem por isso, mas bocejados é que raramente vimos, ou ouvimos, mas muitos falam, falam, riem-se e riem-se, mas nem sequer sabem o significado de bafejados ou bocejados, ou a razão dessas palavras. O mestre da tática vai alegrando alguns, também os já os tinha alegrado por outros motivos, mas no concreto, a malta de Besteiros nem bafejada, nem bocejada tem sido pela sorte. Aqui, na maioria das vezes o que é, não parece ser, outras vezes, parece ser, mas não é. Assim, este povo sempre foi diferente com as suas idiossincrasias, por vezes, estranhas, sempre conseguiu surpreender, mesmo inovar.
Outras vezes com muito esforço conseguiu levar o barco a bom porto, por vezes, e aquela vez em que era importante encontrar o chão, ele fugiu a sete pés, deu às vilas Diogo em busca de promessas feitas, mas só muito tarde concretizadas. Dessa vez quando lhe fugiu o chão, no ano 27, do século passado, o futuro podia ser diferente, mas infelizmente não foi. A partir desse momento, os momentos tornaram-se difíceis, porque não basta ser, tem de parecer, e apesar das qualidades humanas muito dificilmente alguém nado e criado nestas terras besteirenses cantará de galo no poleiro municipal. A vida é assim, o que se diz muita vez é mais tarde desdito, sem explicação cabal, mas esses desditos vão contribuindo para o atrofiamento de uma terra “bela adormecida”, que continua embalada pelo sono dos justos, mesmo quando muitos não tem sido justos para com ela. 
Até nisso temos de ter sorte, seja ela bafejada ou bocejada, sim bocejada, quando se ouvem sempre os mesmos discursos com palavras inócuas, o que tem sentido para alguns, para outros não tem sentido nenhum, apostas em outros locais que não este, mas o que se pode esperar se um povo jaz inerte, sem vontade de contrariar o rumo das águas. Nós até ficávamos satisfeitos com a recuperação da “frente traseira do Criz” e que nos devolvessem a pedra Furada, só isso! Desconheço a poluição no rio Dinha, desconheço a ligação ao rio da população tondelense, mas conheço a poluição no Rio Criz, conheço a ligação das gentes Besteirenses ao rio, sobretudo, numa mera interpretação empírica encontra-se mais artigos sobre o rio Criz que sobre o rio Dinha.

Mas até nisso temos de ter sorte, há poluições “melhores” que outras. E esta heim?

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