Natal aproxima-se a passos largos, ai
que passos aqui, talvez não soem tão bem, será melhor substituir por
austeridade cega, inflexível, de tão inflexível que é, que os próprios que
aplicaram questionam o seu grau de dosagem. Mas como sempre, siga o baile pois
é o pai da noiva que paga, neste caso, o famoso Zé, Zé-povinho para alguns,
para outros um simples número estatístico aquém sorver impostos. Ainda gostava
de saber quanto custou ao país a tal palavra de irrevogável, naquela intentona
de assalto ao poder que, ainda mais que o tribunal Constitucional colocou entraves
à nossa recuperação. Ou até onde chega a ambição pessoal pelo poder.
Enfim, cá vamos nós, sorrindo e
rindo, enquanto alguns impreparados para tais funções nos vão desarranjando a
vida. Estamos a recuperar dizem eles, pudera, quando se chega ao fundo, só
existe uma possibilidade que é olhar para cima. Mas o que vemos? Muitos que
partiram para outras paragens, casa vazias, ruas tristes, aldeias abandonadas.
O que nos resta?
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