24 de dezembro de 2013

BOAS FESTAS...apesar de molhadas...e de tão mau tempo!


Natal molhado, mesmo muito molhado, onde a água há muito anunciada se apresentou ao serviço correndo nos leitos dos rios, mas não só, invadindo tudo, ao mesmo tempo que vem tocada à vento. Falam as previsões na possibilidade da queda de neve criando o chamado Natal branco de muitas histórias que as crianças ansiavam ouvir, mas sobretudo ansiavam ver. Mas o que vimos é muito mau tempo, muita chuva, muito vento, a água a correr nas estradas, nos passeios, nos quintais das casas, a derrubar muros, a arrastar consigo terras num cenário de destruição que ninguém gosta de ver.
Hoje, dia da ceia de Natal, da chamada consoada, da missa do galo de muitos abraços e de saudades mitigadas de momentos idos, mas perdidos nas brumas do tempo. Por pouco tempo, nos tornamos crianças, por pouco tempo, adoçamos a boca, por pouco tempo, nos desligamos do mundo, por pouco tempo, esperamos que o futuro nos sorria. Das muitas mensagens proclamadas, na sua maioria sinceras de votos de um Feliz Natal e de um Bom Ano, onde esperamos recuperar a nossa independência.
Votos numa língua universal com uma fotografia de Veneza, cidade de muita água, de mil canais, de muitas histórias, mas bela como sempre.

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