A Serra do Caramulo recomeçou arder,
nesta quarta feira, e com esse fogo inclemente aquele grande pulmão verde vai desaparecendo
aos poucos. Ao mesmo tempo, o país, na sua parte Norte vai ardendo como uma
onda que tudo leva e tudo aglutina. A demência humana dos pirómanos, mas pelo
tempo que já vivi, não são só os pirómanos, outras mãos, talvez com outros
objetivos também se aproveitam do tempo, das condições das matas. Temos muito a
aprender como país, temos muito aprender como pessoas num trabalho hercúleo de
gerações.
Ao mesmo tempo que assistimos a um crime ambiental que vai destruindo
a nossa serra, silenciosamente, na “escuridão” do dia vai “morrendo” aos poucos
o Crís, o nosso rio, rio de gerações que chamou para junto das suas margens
populações do vale, onde os terrenos de cultivo iam beber para fazer crescer as
suas plantações.
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