DECLÍNIO INDUSTRIAL DE BESTEIROS
Não
vamos imaginar, mas vamos verificar que esta situação é real, aconteceu mesmo
em Campo de Besteiros. Mas sou sincero, por vezes sou distraído, mas não ouvi,
nem reparos, nem lamentos, nem nenhum plano de contingência. Já disse, sou
distraído, e na maioria das vezes sou ouço aquilo que quero.
Tenho
a consciência que algumas das empresas fecharam devido a má gestão, outras
porém foram trucidadas pela voragem do tempo, pela insensibilidade dos
mercados, mas, o assunto deveria ter merecido pelas entidades municipais outra
atenção.
Campo de Besteiros foi durante o século
XX, o principal pólo industrial do concelho, essa situação deveria ter merecido
outro olhar, outra atitude, apesar de ainda hoje se poder, em parte, alterar
com o crescimento da zona industrial do Lagedo, que deveria ter-se chamado de
Besteiros, para dentro dos limites da freguesia de Campo de Besteiros.
Outra solução passaria pela criação do
chamado “ninho de empresas”,ou incubadora onde jovens empresários poderiam de
uma forma menos onerosa estabelecer o seu empreendimento, conforme apontou e
bem o nosso conterrâneo Rui Augusto Cruz.
Não
foram só os empregos que se perderam, porque não existindo trabalho, a
população desloca-se para outras zonas do país ou do estrangeiro. Pessoas
jovens, pessoas que podiam criar outras dinâmicas, pessoas que podiam
contribuir para o desenvolvimento da região de Besteiros. O comércio local
também entra em crise, perdendo a terra o seu dinamismo, a sua vitalidade. Assim
começa a crise, assim começa o adormecer da “bela adormecida”, porque ninguém
ousou colocar em causa esta situação.
São
umas simples propostas de desenvolvimento da nossa terra, mas gostaria que as
mesmas fossem discutidas, porque estas sim, criariam postos de trabalho,
fixariam pessoas e dinamizava economicamente Campo de Besteiros.
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