RIBEIRA DE SANTA EULÁLIA "CORRE CHEIA"!
Na televisão, na rádio ouvimos
com atenção que alguns distritos estão em alerta vermelho, outros em alerta
laranja devido à chuva e ao vento. As alterações climáticas ao mesmo tempo
conjugado com os “humores” do clima deixa-nos de sobreaviso quando a água
começa a “espirrar” por todos os lados, ao mesmo tempo quando a mesma vem
tocada a vento, porque ao andar na estrada, andar no campo, todo o cuidado é
pouco.
Isto tudo para escrever que Campo
de Besteiros apesar beneficiar de um microclima, proporcionado pela proteção da
serra, a mesma não o protege do mau tempo e das intempéries que nos tem
assolado.
Vai daí e é com surpresa que vejo
a ribeira de Santa Eulália, ou para alguns, o rio da Corte a galgar as margens,
a invadir os terrenos agrícolas, a estender-se sem obedecer ao”dono”, ou melhor,
sem obedecer às margens que noutras alturas o controla. Mesmo assim é com
nostalgia que olhos para estas fotografias, a lembrar o tempo da minha
adolescência quando das janelas da casa do meu pai via ao longe a água a luzir
nas Leiras, transformando aquele espaço num mar cinzento resultante da
conjugação da água com a terra. Leito seco no verão, transforma-se por artes
mágicas, no inverno num ribeiro sem freio e sem dono, que desejamos que para
além de “limpeza” que faz do seu leito não estrague mais nada.
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