Vamos imaginar que numa terra do nosso
país mais de dez pequenas empresas fecham portas, situação que se estende por
cerca de uma década e meia. Vamos imaginar este cenário, ainda antes da crise,
ainda antes da viragem do século. Mais de dez empresas, acrescente-se também,
um pouco mais tarde, a maior empresa dessa terra, já uma média empresa é
deslocalizada. Vamos imaginar. O que seria dessa terra? O que deveria ser
feito? Quais as consequências para essa terra, para o seu tecido económico,
para seu dinamismo?
De certeza, vozes se levantariam, nos
areópagos do poder, assembleia municipal se ouviriam vozes de protesto, e foram
propostas soluções. Um plano de contingência foi elaborado para responder ao
dramatismo da situação.
Vamos imaginar, ou talvez pensar um
pouco!!!
Um comentário:
É um fácto que a nossa terra perdeu toda essa industria, mas agora de nada nos vale chorar sobre o leite derramado. Campo de Besteiros pode ser aquilo que os seus naturais e os seus habitantes quizerem, se para isso houver engenharia e arte para levarem as coisas para a frente. Temos vários exemplos, mas um me salta á vista.O edifício onde em tempos foi a fábrica de rações dos Aviários Vale Besteiros, há muito desocupado, que seria o sítio ideal para um ninho de empresas, cativando jovens empresários a investir, ou outro investimento que desse utilidade aquele local e criásse emprego. Na verdade os tempos são difíceis, mas também é em tempos de crise que surgem muitas das oportunidades. Tem a palavra a nossa Câmara Municipal em adquirir o prédio e os espaços confinantes e depois dar-lhes o aproveitamento condizente, através do arrendamento, ou quiça á venda em condições que motivassem os investidores. Penso ser um bom motivo para meditar, analizar e empreender.
Votos de um 2013 muito próspero para Campo de Besteiros e suas gentes.
Rui Cruz
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