29 de maio de 2012

BESTEIROS, sempre enteado...


Uma terra de grande capacidade empreendedora, dinâmica com a existência de muitos postos de trabalho, hoje encontra-se reduzida a quase nada, sem movimento de outrora, sem o regresso dos operários a sua casa. Diz uma amiga, que o Campo inchou, mas não cresceu. Perderam-se postos de trabalho, mas não existiu a preocupação em respeitar a História e criar dinâmicas que invertessem a situação. Esse respeito deveria ter merecido de quem de direito a criação de uma zona industrial, de Besteiros, porque a terra merecia, porque durante grande parte do século XX foi o motor concelhio a nível industrial.
Não mereceu ser um caso de estudo, não mereceu propostas, nem planos de recuperação. Não mereceu a preocupação de quem nos governa. Perderam-se postos de trabalho, perderam-se fábricas, perderam-se investidores e… que se fez, que se procurou mudar, o que se procurou alterar…
Falam-se nas SCUTS, falam-se nos aeroportos, falam-se nos TGV, mas não falam nas escolas que nunca deviam ter sido construídas, nos cargos que nunca deveriam ter sido ocupados, os subsídios que nunca deviam ter sido atribuídos, e um rol de coisas que amanhã ainda estaria aqui a enumerar. Depois para resolver os problemas atropela-se direitos e sobretudo esquece-se a qualidade. Enfim…
Por último, depois de todos os desvarios que aconteceram em muitas autarquias, quem é que vai pagar o acordo entre o governo e os municípios? Pois, sobra sempre para o mais fraco, para aquele que não tem quem o defenda…

Nenhum comentário:

-------------------------------Um baú de histórias e memórias--------------------------------