Ti Zé Augusto figura carismática com muita sabedoria, aprendida pelas agruras da sua vida. Não foi homem de letras, embora saiba ler, escrever e contar e ninguém o leva a palma, porque quando não sabe tenta logo descobrir o significado das coisas. Desde sempre ligado ao trabalho do campo, porque em tempo algum, a agricultura lhe meteu medo. Nos últimos tempos ando um pouco zangado com aqueles “criminosos” que pegam fogo a tudo não se importando do bem dos outros. De forma clara vai ditando sentenças, bastante duras por sinal, mas o que pode pensar um homem que já viu desaparecer um pinhal pela voragem do fogo.
Por isso, ele não compreende, porque a televisão dá tanto destaque aos fogos, atiçando aqueles doentes de espírito para os atear, atraídos pela sua espectacularidade. Compreende menos, aqueles boletins que dão as informações do risco de incêndio. Acha ele que aquelas informações deveriam ser para os serviços especializados.
Também sou levado a concordar com ele. Porque há dias vi metade das notícias a abordarem os incêndios. Não duvido que possam contribuir para que algumas almas penadas se sintam imbuídas no espírito de tudo incendiar, porque poderão aparecer na televisão, pelo menos a sua terrinha.
Ainda sou do tempo que os incêndios no Verão eram muito poucos, normalmente próximos a festas, nomeadamente no mês Agosto. Então, acontecia o tradicional incêndio na serra do Caramulo, mas mesmo esse era muito raro. Tudo isto é muito estranho, mas o “combate” passaria por medidas mais duras e sobretudo muita prevenção e vigilância e controlar e se preciso for expurgar da sociedade, nesta altura do ano, os chamados pirómanos.
Por isso, ele não compreende, porque a televisão dá tanto destaque aos fogos, atiçando aqueles doentes de espírito para os atear, atraídos pela sua espectacularidade. Compreende menos, aqueles boletins que dão as informações do risco de incêndio. Acha ele que aquelas informações deveriam ser para os serviços especializados.
Também sou levado a concordar com ele. Porque há dias vi metade das notícias a abordarem os incêndios. Não duvido que possam contribuir para que algumas almas penadas se sintam imbuídas no espírito de tudo incendiar, porque poderão aparecer na televisão, pelo menos a sua terrinha.
Ainda sou do tempo que os incêndios no Verão eram muito poucos, normalmente próximos a festas, nomeadamente no mês Agosto. Então, acontecia o tradicional incêndio na serra do Caramulo, mas mesmo esse era muito raro. Tudo isto é muito estranho, mas o “combate” passaria por medidas mais duras e sobretudo muita prevenção e vigilância e controlar e se preciso for expurgar da sociedade, nesta altura do ano, os chamados pirómanos.
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